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Título: A FAMÍLIA E A POLÍTICA: BREVE ESTUDO SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES E OS LIMITES DA TEORIA FREUDIANA
Autor: MARINA SANTOS DE CASTRO
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 66296
Catalogação:  22/03/2024 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66296@1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.ANA.66296

Resumo:
A experiência clínica de Freud desvelou desde o princípio a influência da dinâmica familiar na constituição do psiquismo. A mãe, como primeiro objeto de amor, e a ambivalência emocional da criança para com pai revelam a importância da dinâmica entre desejo, identidade e agressividade no processo de formação do eu. O que os ocupantes das funções parentais fornecem não são apenas técnicas de sobrevivência ou auxílio para o desenvolvimento instintual; mas além, transferem para a criança padrões inconscientes de comportamento e afetividade, inserindo o bebê no mundo simbólico e libidinando sua vida biológica. A família pode ser compreendida, portanto, como um órgão privilegiado de transmissão da cultura na sociedade, estabelecendo uma continuidade entre gerações que vai além dos laços biológicos, sendo essencialmente uma continuidade psíquica. O impacto significativo da descoberta levou Freud a aplicar a psicanálise também em pesquisas no campo social. Em obras como Totem e Tabu, Psicologia de Grupo e Análise do Ego, O Futuro de uma Ilusão, O Mal-Estar na Civilização e Moisés e o Monoteísmo, Freud apresenta a família como um elemento fundamental para a compreensão da vida política e social humana. Veremos brevemente como o autor articula família e política em uma história que vai, por meio do complexo de Édipo, da horda ao Estado. O objetivo é demonstrar como Freud desenha uma história do desenvolvimento cultural a partir do desenvolvimento libidinal do indivíduo, apresentando a política como um fenômeno secundário que reflete o conflito primordial entre pai e filho, fundamentando problemas políticos de autoridade e dominação na dinâmica familiar. Em igual potência, o autor nos ajuda a compreender os processos subjetivos ligados ao desenvolvimento da civilização capitalista e desvela o papel da ordem patriarcal no adoecimento psíquico moderno e contemporâneo. Utilizaremos também as contribuições de Mark Poster, John Brenkman, Carole Pateman e Robert Kurz.

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