A atuação em redes estratégicas é fator crítico para o sucesso das empresas frente à complexidade dos empreendimentos contemporâneos. Globalmente, os meios de pagamento estão em franca revolução. Contrariando expectativas, o papel-moeda convive com o dinheiro eletrônico ao alvorecer do terceiro milênio. Esta realidade, presente no mercado doméstico e internacional, demanda dinamismo na gestão da guarda, do processamento e da distribuição de valores. O ambiente competitivo em que os bancos de varejo estão inseridos recomenda gerenciamento eficaz de um sistema logístico em um novo ambiente de maiores exigências por automação, flexibilidade e segurança. A convergência dessas demandas associada à consciência de que a sobrevivência dos empreendimentos depende da capacidade de interações associativas sugerem a importância da integração em redes de alianças estratégicas. O presente trabalho tem como objetivo contribuir às investigações sobre a gestão das empresas em redes de relacionamento, focando na questão de suas implicações sobre sua conduta e seu desempenho. Tem como caso de estudo as Unidades Regionais de Tesouraria do Banco do Brasil, buscando responder a seguinte pergunta: quais as percepções dos gestores das Unidades Regionais de Tesouraria do Banco do Brasil a respeito dos impactos das diversas redes e alianças estabelecidas pelo Banco? Com auxílio de um novo ferramental para realizar análises estratégicas na perspectiva relacional - Modelo Macedo-Soares Strategic Network Analysis (2002) - este trabalho busca analisar as implicações estratégicas da associação em Redes e Alianças sobre os negócios e estratégias do Banco do Brasil, relativos à gestão da guarda, processamento e distribuição de valores.