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Título: ANTROPOCENO MAIS-QUE-HUMANO NA BAIXADA DE JACAREPAGUÁ: DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS E ECOLOGIAS FERAIS
Autor: FERNANDO PATRICIO RIBEIRO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  FELIPE SUSSEKIND VIVEIROS DE CASTRO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 65114
Catalogação:  24/11/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65114@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65114@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65114

Resumo:
A presente tese visa apresentar uma perspectiva antropológica para a crise ambiental da Baixada de Jacarepaguá, situada na cidade do Rio de Janeiro, ao longo do século XX. Mais especificamente, essa perspectiva busca compreender a história dessa crise a partir da intensa transformação das águas e da terra, inserindo as ações antrópicas locais no contexto global de ações humanas que mudaram a relação entre os seres humanos e não humanos que configuram o Antropoceno-mais-que-humano da antropóloga Anna Tsing. Ao longo do século XX, principalmente a partir dos anos 1970, após a aprovação do Plano Piloto do arquiteto Lúcio Costa, as inúmeras e aceleradas ações humanas para modernizar a região, como as obras de infraestrutura urbana e os frequentes lançamentos de diversos empreendimentos imobiliários pelos agentes da transformação – poder público e empreendedores - iniciaram uma crise ambiental local que foi acentuada pelo comportamento feral de algumas espécies, como o crescimento descontrolado das gigogas e floração das cianobactérias em todo o complexo lagunar da baixada. Além disso, enquanto as tilápias, uma espécie exótica, contribuíram para a mudança na ecologia da ictiofauna, o jacaré-de-papo-amarelo, espécie local, passou a ser um reflexo dessas ações antrópicas, quando seu corpo foi deformado por conta da ingestão de plástico e outros produtos inorgânicos oriundo das atividades humanas. A transformação da paisagem e do comportamento das espécies proporcionou alteração na vida daquelas pessoas que dependem dos recursos naturais provenientes das águas do complexo lagunar. Dessa forma, a crise ambiental desencadeada por conta tanto da intensa e acelerada transformação da região quanto do comportamento feral de algumas espécies da Baixada talvez possa ser entendida como um exemplo local, dentre tanto outros pelo mundo, que revelam os riscos do Antropoceno.

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