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Título: CARTOGRAFIAS DA SINGULARIDADE: A PSICANÁLISE ENTRE DELEUZE E WINNICOTT
Autor: SIDHARTA MENDES MONTEIRO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  DEBORAH DANOWSKI - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 62967
Catalogação:  22/06/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62967@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62967@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62967

Resumo:
O trabalho que aqui se apresenta tem como objetivo restabelecer o diálogo de Deleuze com a psicanálise, outrora interrompido em Mil Platôs, a partir de uma interlocução entre a filosofia deleuziana e a psicanálise winnicottiana. Defendemos a tese de que o paradigma winnicottiano se constitui como uma “língua menor” dentro da própria psicanálise, que rompe com as limitações estabelecidas pelo campo psicanalítico ortodoxo. Visando dar corpo a tal proposta, o trabalho se de-senvolve a partir de três eixos principais: a) uma releitura do masoquismo e do sadismo que resolva os problemas apontados por Deleuze (e Guattari) na abordagem dessas assim nomeadas perver-sões, pela psicanálise tradicional. Para tanto mobilizamos a crítica de Winnicott à noção freudiana de pulsão de morte e uma desconstrução da própria noção de nor-malidade. Com isso visamos defender – apoiados em uma leitura conjunta dos três textos de Deleuze dedicados a Masoch, juntamente com a teoria da agressividade winnicottiana –, uma leitura positiva do masoquismo que o despatologize, compre-endendo-o como uma manifestação da criatividade na vida erótica; b) partindo de uma genealogia do complexo de Édipo, procuramos demons-trar como as críticas de Deleuze e Guattari são compatíveis com o paradigma ane-dipiano de Winnicott, onde localizamos uma proposta analítica que prescinde da noção que se apresenta como complexo nuclear das neuroses. Neste ínterim, par-tindo de uma abordagem da teoria do desenvolvimento emocional primitivo pre-sente em Winnicott, desenvolvemos o modo como o psicanalista inglês devolve a psicanálise à imanência, compreendendo a constituição da subjetividade a partir de um encontro singular entre os corpos da mãe e do bebê; e c) tendo em vista a insuficiência do paradigma edipiano, em consonância com as leituras de Deleuze e Winnicott, delineamos de que forma se configura a produção de subjetividade da modernidade até o momento atual. Partindo do pressuposto de que a produção de subjetividade não pode ser compreendida de modo apartado do contexto sociopolítico, defendemos que a psicanálise winnicottiana está em sintonia não apenas com as demandas do sujeito contemporâneo, mas também com a leitura de Deleuze acerca do modelo clínico mais adequado à abordagem de seus mal-estares. Nesse sentido, por meio de uma ponte entre os autores, mos-tramos como em ambos os pensamentos encontra-se um fazer clínico cujo foco se dá na dimensão experiencial, pautado no cuidado e afastado do modelo interpreta-tivo característico da hermenêutica psicanalítica tradicional.

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