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Título: INFÂNCIA E INDÚSTRIA CULTURAL: A EXPERIÊNCIA MUSICAL DE CRIANÇAS NA RELAÇÃO COM A MÍDIA DIGITAL
Autor: LUISA ANDRIES NOGUEIRA DE FREITAS
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARIA CRISTINA MONTEIRO PEREIRA DE CARVALHO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 61823
Catalogação:  26/01/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61823@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61823@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61823

Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo analisar e refletir sobre o modo como as tecnologias digitais afetam as experiências musicais de crianças de 5 e 6 anos. Os principais referenciais teóricos são autores da Teoria Crítica, como os frankfurtianos Adorno, Horkheimer e Benjamin, que trazem o debate sobre a Indústria Cultural e os efeitos dos avanços tecnológicos no campo da arte. Para a pesquisa de campo também foram abordados teóricos da Sociologia da Infância, como Corsaro e Sarmento, a fim de se discutir sobre as concepções de infância e criança que apoiam a entrada em campo da presente investigação. A coleta de dados se deu em uma instituição federal de Educação Infantil do Rio de Janeiro, a partir de observações e conversas, individuais e em pequenos grupos, com as crianças. Também foram analisadas as plataformas que mais apareceram nas falas das crianças sobre música: Youtube e TikTok. Dentre os resultados encontrados, é possível destacar a predominância de vivências musicais por meio da mídia digital, principalmente no uso de aparelhos smartphones e tablets. Também foi verificado que a questão da fetichização da música ainda está presente no contexto digital, percebida na valorização dos “artistas” de acordo com aspectos não- artísticos, como sua imagem, aparência, roupas e vida pessoal, e na mercantilização da música a partir de propagandas e vendas de produtos ligados àquela celebridade. A questão do gosto como prerrogativa pessoal também é discutida, uma vez que a exposição exagerada de determinados artistas é identificada, além das sugestões apresentadas aos usuários serem influenciadas por questões financeiras e pelo sucesso prévio daquele conteúdo. Outro aspecto identificado é o uso de fórmulas que padronizam os conteúdos musicais, além de afetar a percepção dos ouvintes, que se acostumam a determinados padrões, muitas vezes rejeitando novos materiais. Por fim, foi sinalizado que, apesar das possibilidades trazidas pelas tecnologias digitais, como a mobilidade para se escutar música em qualquer lugar e o acesso a um repertório imenso de músicas e artistas, a tecnologia digital em si não garante às crianças experiências musicais verdadeiras. Muitas vezes, as vivências com a música em um contexto digital se tornam pontuais, efêmeras, distraídas, com pouco tempo para análise, reflexões e escuta atenta. Nesse sentido, o presente trabalho defende que escola, família e sociedade se questionem acerca do uso desmedido das mídias digitais, sugerindo reflexões sobre esse uso e sobre os cuidados a serem tomados, principalmente, com relação à mediação daqueles que atuam diretamente na educação das crianças, visando garantir experiências musicais emancipadoras.

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