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Título: FAZENDO DIPLOMACIA DE OUTRA MANEIRA: UM ESTUDO DE CASO DA PRIMEIRA MARCHA DAS MULHERES INDÍGENAS (BRASIL, 2019)
Autor: CAMILA SOARES LIPPI
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  PAULA DRUMOND RANGEL CAMPOS - ORIENTADOR
JAMES CASAS KLAUSEN - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 61741
Catalogação:  11/01/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61741@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61741@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61741

Resumo:
Esta tese realiza um estudo de caso das diplomacias de mulheres indígenas no contexto da Primeira Marcha das Mulheres Indígenas (Brasil, 2019). O trabalho iniciou indagando de que formas essas diplomacias de diferenciam da concepção estadocêntrica de diplomacia e quais foram as estratégias utilizadas pelas mulheres presentes na Marcha para fazer avançar as suas demandas específicas enquanto mulheres indígenas. Para responder a essas perguntas, foi realizada uma pesquisa de campo com o método da observação participante, além de revisão de literatura, levantamento e análise de documentos, e entrevistas realizadas de forma remota utilizando questionários semiestruturados. Ao longo da pesquisa, percebeu-se que, na verdade, a Primeira Marcha foi em si uma estratégia política para adensar as alianças diplomáticas entre mulheres indígenas de diversos povos. Já quanto à segunda pergunta, devido à multiplicidade de relações diplomáticas que essas mulheres estabeleceram, focou-se em três delas: as diplomacias panindígenas frente ao Brasil enquanto Estado colono e à Marcha das Margaridas, e a diplomacia entre mulheres dos diversos povos indígenas. Quanto às relações diplomáticas com o Estado colono, devido à pouca disposição do Estado em mediar seus estranhamentos com essas mulheres, a diplomacia panindígena durante a Marcha foi, no geral, uma diplomacia de enfrentamentos políticos. Já as relações diplomáticas panindígenas dessas mulheres com a Marcha das Margaridas envolveram tensões cosmológicas com potencial pedagógico para mulheres não indígenas em relação às possibilidades de alianças políticas dentro dessas diferenças cosmológicas. Já quanto às diplomacias entre mulheres de diversos povos, percebeu-se que elas tiveram um caráter pedagógico tanto para educar os homens indígenas a respeitá-las quanto também para formar novas lideranças entre as mulheres indígenas. Finalmente, identificou-se que as alianças diplomáticas entre mulheres indígenas são marcadas por relações de amizade entre elas, o que traz um caráter afetivo dessas alianças. Conclui-se que as diplomacias das mulheres indígenas no contexto brasileiro se diferenciam das diplomacias interestatais principalmente por seu caráter pedagógico e sua dimensão afetiva.

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