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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: MEMÓRIAS INDIVIDUAIS E COLETIVIDADES: UMA HISTÓRIA ORAL DA (PRIVATIZAÇÃO DA) EMBRATEL Autor: PATRICIA AYUMI HODGE V DE CARVALHO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
ALESSANDRA DE SA MELLO DA COSTA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 56350
Catalogação: 02/12/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56350@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56350@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56350
Resumo:
Título: MEMÓRIAS INDIVIDUAIS E COLETIVIDADES: UMA HISTÓRIA ORAL DA (PRIVATIZAÇÃO DA) EMBRATEL Autor: PATRICIA AYUMI HODGE V DE CARVALHO
Nº do Conteudo: 56350
Catalogação: 02/12/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56350@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56350@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56350
Resumo:
A pesquisa visa compreender o significado da privatização da Embratel nos
anos 1990 para empregados e ex-empregados, mais de 20 anos depois do
ocorrido, e se enquadra nas discussões dos estudos organizacionais históricos e
dos estudos de memória organizacional. É utilizada a abordagem teórico metodológica
da história oral, voltada tanto à experiência vivida dos indivíduos
face a eventos históricos quanto ao significado dessa experiência, por meio do
estudo da memória individual. A pesquisa inova nos estudos organizacionais ao
incorporar a perspectiva de history-telling (Portelli, 1991; 1997), que une
storytelling com pesquisa histórica e que entende as falhas, silêncios e erros da
memória como significativas da experiência dos indivíduos. A Embratel, Empresa
Brasileira de Telecomunicações, é um locus interessante para o estudo da
memória nos estudos organizacionais. Hoje marca fantasia para o segmento
corporativo do grupo Claro S.A., a empresa teve sua criação prevista pela Lei
4.117 de 1962 durante o governo de João Goulart, mas sua criação efetiva se deu
apenas durante a ditadura militar, em 1965. Sua importância se insere em um
contexto de política nacional-desenvolvimentista iniciada por Getúlio Vargas e
aprofundada pelo governo militar, quando a administração indireta, em especial as
empresas estatais, passaram a servir como instrumento de desenvolvimento
econômico. Para isso, essas empresas foram dotadas de maior autonomia
gerencial em relação à administração direta, operando de forma semelhante às
empresas privadas. As telecomunicações e a Embratel se destacaram no projeto
militar tanto por motivos econômicos, pela necessidade de uma rede de
comunicações que interligasse as diversas capitais do país para o crescimento
empresarial, quanto por motivos geopolíticos, já que essa integridade territorial
fazia parte da estratégia militar para a construção de uma nação soberana. Ao
longo de sua trajetória, com a redemocratização do país em 1985, os objetivos
iniciais de integração nacional cumpridos e as mudanças tecnológicas, a Embratel
aos poucos perde sua importância como instrumento de política industrial e passa
a se enquadrar cada vez mais como prestadora de serviços, culminando em sua
privatização no ano de 1998, em um contexto de ascensão das ideias neoliberais
nos planos econômico e político. Assim, sua privatização se torna emblemática
por representar o fim de uma era de nacional-desenvolvimentismo no plano
nacional, de globalização no plano internacional e de inserção de conceitos como
o gerencialismo dentro da esfera pública. Como os funcionários da Embratel
interpretam, elaboram e significam, no presente, a privatização da empresa foi a
pergunta que guiou a conversa e a análise das narrativas de 57 empregados e ex empregados
da empresa, totalizando 188 horas de gravação posteriormente
transcritas. A análise, segmentada por grupo geracional, mostra como a memória e
o entendimento sobre a privatização é múltipla, dependente das experiências
particulares e coletivas dos indivíduos e especialmente dos contextos sociais nos
quais se localizam. A pesquisa mostra ademais como a interpretação particular
sobre o início da privatização é um dos indicadores do significado da experiência
para os narradores.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |