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Título: KUZUMBUCA: PANELAS SEM TAMPAS: TERRITORIALIDADES, EXPERIÊNCIAS SOCIAIS E TROCAS CULTURAIS DO CONSUMO ALIMENTAR EM LUANDA (1949-1973)
Autor: KARINA HELENA RAMOS
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  REGIANE AUGUSTO DE MATTOS - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 56069
Catalogação:  22/11/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56069@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56069@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56069

Resumo:
Com a internacionalização da economia a partir dos anos 1950, década em que se conformava um padrão alimentar global, os africanos passaram a ser integrados no mercado de trabalho assalariado urbano. Por conseguinte, eram vistos como agentes econômicos sujeitos a novos hábitos de consumo e inseridos nas estratégias de enquadramento social, estas, ajustáveis a uma classificação colonial que se espelhava espacialmente, demarcando as linhas de uma territorialidade. Ao defendermos o consumo alimentar como expressão dinâmica de um vivido territorial, esta Tese tem como objetivo central apresentar de que forma os habitantes da cidade de Luanda reconstruíram cotidianamente as suas formas de ser, estar e comer em uma experiência social ambígua, porque entrecortada por fluxos múltiplos. Para tal, alicerçados em um referencial teórico-metodológico que se inscreve na geografia, antropologia e história social, cotejamos informações apresentadas em diferentes tipologias de fontes, incluindo-se periódicos, documentos médico-nutricionais e investigações sócio-antropológicas elaborados pelas autoridades coloniais. Ao apostarmos na metodologia da História Oral nos baseamos, também, em entrevistas realizadas com angolanos que experimentaram a vivência na Luanda daquele tempo. Os resultados da análise nos permitiram perceber como a população da cidade, apesar dos diferentes fatores de contingência social, teceram os fios de sustentação para a garantia de seus desejos alimentares e como, em diferentes campos, a agência feminina era um imprescindível sustentáculo. No movimento conflituoso de negociação para a realização desses desejos, pudemos notar a relevância das estratégias cotidianas fundamentadas em conhecimentos técnicos engendrados localmente, dentro das quais se tornou fulcral a interface com a materialidade dos alimentos para o dinâmico atar e desatar das redes comerciais e relações sociais tecidas, em especial pelas mulheres africanas, mas também por uma multiplicidade de agentes que buscavam fabricar uma cidade e fazer dela o seu território.

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