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Título: CHEIO OU VAZIO?: EFEITOS SEMÂNTICOS E SINTÁTICOS NA PRODUÇÃO DO OBJETO DIRETO ANAFÓRICO
Autor: ROSANE FERNANDES LIRA DE OLIVEIRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  LETICIA MARIA SICURO CORREA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 55856
Catalogação:  11/11/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55856@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55856@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55856

Resumo:
Esta tese investiga os fatores semânticos e sintáticos que afetam a codificação do objeto direto anafórico (ODA) no português brasileiro (PB). O ODA pode ser um DP pleno [+ definido], um clítico acusativo, um pronome tônico ou um elemento nulo (cuja natureza é controversa na teoria linguística). Busca-se: (i) avaliar como fatores semânticos (animacidade, especificidade e gênero conceitual), sintáticos (função sintática) e pertinentes à interface sintaxe/semântica (papel temático) afetam a codificação da retomada, em diferentes contextos sintáticos (sentenças simples e ilha sintática) e/ou discursivos (respostas a perguntas QU e complementação de narrativas curtas ou conversas informais); (ii) verificar a influência da escolarização nas estratégias de codificação do ODA; e (iii) discutir a natureza das formas nulas produzidas. O aporte teórico parte da concepção de língua veiculada no Programa Minimalista (CHOMSKY,1995. 2005) e da perspectiva de produção trazida do modelo de computação gramatical em tempo real (CORRÊA, 2006; 2008; CORRÊA; AUGUSTO, 2007; em diante) no tratamento das questões ligadas à acessibilidade relativa do antecedente a ser retomado (ARIEL, 2001; ARNOLD, 2010; BOCK; WARREN, 1985; SANDERS; GERNSBACHER, 2004), quando da codificação gramatical do enunciado (LEVELT, 1989). Parte-se da hipótese de que a produção de ODAs é função das condições de processamento às quais o falante está submetido e que propriedades semânticas e sintáticas do antecedente afetam sua acessibilidade relativa, impondo restrições à codificação de sua retomada. Seis experimentos de produção eliciada são reportados. O contexto sintático influenciou a acessibilidade dos antecedentes, retomados predominantemente por DPs completos entre sentenças no discurso; e por formas mínimas (pronominais e elementos nulos), quando em sentenças complexas. Os efeitos de animacidade e de especificidade sugerem que o pronome tônico seja default para antecedentes acessíveis [+animado; +específico], enquanto o nulo o é para [-animados; mais ou menos específico], corroborando achados da literatura com produção espontânea. O gênero conceitual não foi decisivo para a retomada anafórica, mas pareceu aumentar a especificidade de antecedentes cujo gênero conceitual era conhecido. O papel temático, por si só, não é decisivo para a forma da retomada anafórica. Entretanto, a possibilidade de o elemento nulo recuperar um fato/evento descrito anteriormente o compatibiliza com uma alternativa ao clítico sentencial. O grau de escolaridade dos participantes elevou as taxas de clíticos acusativos, especialmente com antecedentes [+animado] (como alternativa aos pronomes tônicos), evidenciando a interferência da língua escrita sobre a língua falada, bem como a produtividade dessa forma para falantes com alto grau de escolaridade. A função sintática do antecedente não interferiu no ODA. A ocorrência do elemento nulo em contextos de ilha corrobora a visão de que este não seja uma variável no PB. À luz do modelo de computação em tempo real, considera-se que as condições de acesso do antecedente determinam a natureza da forma nula: se a representação da estrutura sintática do antecedente se mantiver ativa na memória de trabalho, este pode ser recuperado como uma elipse, a ser restaurada na interface semântica; se apenas seus traços phi ou a representação semântica de seu antecedente são acessíveis, ODA é codificado como pro.

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