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Coleção Digital
Título: O QUE QUEIMA, A PARTE DO FOGO E AS CINZAS: UMA ANÁLISE SOBRE O INCÊNDIO DO MAM Autor: FELIPE PARANAGUA BRAGA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
LUIZ CAMILLO DOLABELLA PORTELLA OSORIO DE ALMEIDA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 53052
Catalogação: 31/05/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53052@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53052@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53052
Resumo:
Título: O QUE QUEIMA, A PARTE DO FOGO E AS CINZAS: UMA ANÁLISE SOBRE O INCÊNDIO DO MAM Autor: FELIPE PARANAGUA BRAGA
Nº do Conteudo: 53052
Catalogação: 31/05/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53052@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53052@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53052
Resumo:
A tese tem como tema uma reflexão ampla sobre o incêndio ocorrido em
1978 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Ela parte da premissa de que o
incêndio que destruiu quase a totalidade do acervo poderia se configurar como um
marco simbólico da ruptura do projeto moderno que teria o MAM como um de seus
eixos. Ao longo do texto, discorre-se sobre o modelo de modernidade almejado pelo
MAM, para então elaborar e analisar as possibilidades de fratura referentes a esse
modelo. Na sua estrutura, a tese constrói uma rede de articulações em torno da
situação de ruína que o incêndio materializa, passando por questões culturais e
sociais caras ao Brasil e ao mundo na segunda metade da década de 1970. Para tal,
optou-se por dividir a tese em três blocos: O que queima, a parte do fogo e as cinzas.
O primeiro bloco elenca as questões referentes ao projeto moderno, a ideia de
museu moderno enquanto construção de memória de futuro, e as condições de
ruptura a esse projeto, situada a partir de autores como Octavio Paz, Artur Danto e
Jean-François Lyotard. O segundo bloco discute projetos que refletem a mudança
de perspectiva que estava em curso. Dentre eles, as propostas trazidas por Mario
Pedrosa para a reconstrução do MAM, o museu pós-moderno de Frederico Morais,
e o museu impresso das revistas Malasartes e A Parte do Fogo. Por fim, o terceiro
bloco elabora as questões de um arquivo que, por ter se tornado ruína, precisaria
ser reinventado. Nessa parte a ficção surge como estratégia conceitual para conduzir
a narrativa e preencher algumas lacunas. Documentos reais são trazidos à tona por
personagens como um curador-cego, um arquivista-distraído e um artista arquivista,
discutindo a mudança no regime de visualidade que configuraria a
passagem do moderno ao contemporâneo. Seguindo essa deriva entre ficção e
realidade, os artistas Cildo Meireles, Tunga e Artur Barrio têm suas obras
analisadas a partir de aspectos que se descolam de um apelo retiniano. O texto, ao
mesmo tempo que discute novos regimes de produção de imagem, estabelece um
paralelo entre esses artistas e a história do Museu de Arte Moderna do Rio. Ao final,
conclui-se que a mudança de perspectiva do moderno ao contemporâneo não
poderia ser isolada por um único evento, no entanto, ao reforçar uma ruptura que
estava em curso, o incêndio do MAM poderia ser considerado um marco simbólico
dessa passagem.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |