A pandemia de COVID-19 causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) tornou-se um grande desafio à saúde pública. A rápida disseminação da doença em diferentes partes do mundo vem preocupando os governos a respeito de como controlar a transmissão do vírus e minimizar a insuficiência de recursos, além do impacto econômico. O presente trabalho tem como objetivo localizar hospitais de campanha e alocar leitos públicos de unidades de terapia intensiva (UTI) e de enfermaria, e ventiladores mecânicos para oferecer o tratamento adequado aos pacientes. Para isso, foi implementado um modelo de cobertura de conjuntos, cujo objetivo é atender toda a demanda, minimizando a distância percorrida pelo paciente e os custos envolvidos. A previsão de novos casos de COVID-19 baseou-se no modelo ARIMA. O escopo selecionado foi o Estado do Rio de Janeiro no decorrer do mês de maio. Dados de internação, notificação de casos confirmados, leitos de UTI, de enfermaria e ventiladores mecânicos foram coletados do DATASUS e da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SESRJ). Diferentes cenários são sugeridos ao tomador de decisão, buscando ora minimizar a distância percorrida pelo paciente, ora o custo de instalação dos hospitais. Os resultados mostram que o planejamento inicial do governo do Estado do Rio de Janeiro para construção de hospitais de campanha, além de ser muito caro e não ter sido finalizado, anteciparia mais leitos do que o necessário. Além disso, a implementação da solução proposta evitaria a falta de recursos adequados para o tratamento a qual foi vivenciada pela população.