Na indústria de Óleo & Gás, para que se possa dar início à produção em um poço, é necessário antes completá-lo. A grosso modo, a completação é o processo intermediário entre a perfuração e a extração. A chamada completação inteligente diz respeito a um sistema capaz de coletar, transmitir e analisar dados da produção, do reservatório e da própria completação. Em outras palavras, ela engloba todas as operações de instrumentação necessárias para que os recursos do reservatório sejam extraídos de forma segura e controlada. Para que esses instrumentos possam ser operados a partir da superfície, são usadas linhas de controle, que podem ser hidráulicas e/ou elétricas. Um dos muitos desafios associados a essas linhas é a junção de trecho independentes de cabo, onde esses acoplamentos são feitos através das emendas. Por conta de sua criticidade e do ambiente extremamente hostil dentro dos poços, testes rigorosos se mostram necessários a fim de se garantir que não haja qualquer tipo de falha nessas uniões durante sua operação. Este trabalho se propõe a realizar esses testes, assim como as equivalentes simulações, e compará-los. Os espécimes em questão são dois modelos de emenda, um hidráulico e outro elétrico. O objetivo é simular em software e ensaiar em laboratório um exemplar de cada modelo, sob diferentes solicitações estáticas. Após isso, analisar os resultados com o intuito de verificar a veracidade dos testes e garantir a integridade desses componentes uma vez em condições reais de trabalho.