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Título: SUPORTE ORGANIZACIONAL PERCEBIDO NA MARINHA DO BRASIL: EM BUSCA DO FOGO SAGRADO
Autor: SERGIO CARLOS DE SOUSA PEREIRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  SANDRA REGINA DA ROCHA PINTO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 29281
Catalogação:  03/03/2017 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29281@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=29281@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29281

Resumo:
O estudo apresenta proposições teóricas acerca dos diferentes modos pelos quais os militares da Marinha do Brasil percebem e experimentam o Suporte Organizacional no contexto militar naval, e seus impactos nas atitudes e comportamentos individuais. O uso do Método Fenomenográfico permitiu a compreensão mais ampla do fenômeno e sua variação nos modos dos indivíduos em conceber partes dele (MARTON, 1981; MARTON; BOOTH, 1997a; SANDBERG, JORGEN, 2000a). Foram realizadas 29 entrevistas em profundidade, com Oficiais e Praças (de Sargentos a Suboficiais) da Marinha do Brasil, cuja análise deu origem ao Mapa do Espaço de Resultados. As visões que emergiram apontaram que a Percepção de Suporte Organizacional (PSO) é, para os militares da Marinha do Brasil, centrado na Estrutura formando um núcleo duro (fruto das percepções acerca das estruturas de bem estar colocadas à disposição do Militar, aí envolvendo saúde, Assistência Social, conforto, alimentação, dentre outras); posteriormente, a PSO recai na atuação da Chefia Direta (representada sempre pelo Oficial encarregado direto do Militar) para, em seguida, mencionarem o Alto Escalão representado pelos Almirantes da Marinha e suas decisões; por fim, os entrevistados voltam seus olhares para as práticas organizacionais (positivas como o reconhecimento ou, ainda, as negativas decorrentes de práticas veladas no seio da instituição). As concepções sugeridas, da mais profunda para a mais ampla, foram: Percepção de Suporte Organizacional (PSO) Profundo; PSO Relação Indivíduo-Chefia; PSO Alto Escalão; PSO Práticas Organizacionais. O estudo revelou que o Suporte Organizacional é, para os militares da Marinha do Brasil, influenciado por um processo de Identificação Profunda que os faz proteger o núcleo duro de todas as esferas de influência (como, do próprio indivíduo (suas origens e sua família), seus pares, a Organização Militar, a chefia, o Alto Escalão e, por fim, a própria instituição, pormeio de suas práticas). A Fenomenografia nos permitiu revelar a visão dos Militares sobre a Percepção de Suporte Organizacional (EISENBERGER et al., 1986), enquanto que da Teoria da Identidade Organizacional (ASHFORTH; MAEL, 1989; EDWARDS, 2005; ASHFORTH et al., 2008) lançamos mão do conceito de Identificação Estrutural Profunda para compreender o processo de identificação adotado pela Marinha ao longo da vida militar dos indivíduos por meio de processos legais - como a formação, as normas e regras de procedimento - ou velados – como ameaças, pressões ou submissão a situações extremas. Este processo de identificação profunda, batizado de doutrinação, é que permite injetar combustível suficiente para manter a chama do Fogo Sagrado das tradições da Marinha sempre acessa e gera, ao mesmo tempo, uma barreira de proteção no indivíduo contra percepções nocivas à instituição. Este achado é particularmente importante à PSO pois sugere que a percepção dos indivíduos, em organizações cujos processos de identificação são constantemente reforçados, é protegida de eventuais influências negativas oriundas de ações da chefia direta, do alto escalão ou de práticas organizacionais.

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