A falta de diálogo e de conhecimentos sobre possibilidades de trabalho com o texto na sala de aula, à luz das recentes teorias trazidas pelos Estudos da Linguagem, favorecem práticas pedagógicas convencionais desprovidas de sentido para o leitor/escritor na escola. Nesse sentido, propomos uma conversa neste texto, no intuito de socializar um trabalho que realizamos há algum tempo em uma secretaria de educação municipal, na qual professores do ensino fundamental I estão mudando seu modo de planejar aulas e, principalmente, de trabalhar com o texto na escola. Tais mudanças são frutos de encontros de formação continuada via projetos, em que o texto e as recentes teorias são objetos de estudo, uma vez que a carga horária dispensada para a disciplina de Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa não foi suficiente na formação inicial deste grupo de professores, segundo relato das próprias educadoras participantes.