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Título: DEGRADAÇÃO DO PARATION METÍLICO EM AMBIENTES AQUÁTICOS NATURAIS
Autor: THIAGO MOREIRA DE REZENDE ARAUJO
Instituição:  -
Colaborador(es):  MARIA CRISTINA CANELA GAZOTTI - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 13226
Catalogação:  03/04/2009 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
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Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13226@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13226@2

Resumo:
Com o declínio no uso dos pesticidas organoclorados, os compostos organofosforados têm sido os mais utilizados na agricultura. Devido a essa utilização extensiva, esses produtos vêm sendo detectados em ambientes aquáticos naturais podendo se tornar um grande risco para esses ecossistemas. Sua degradação nesses ambientes depende de diversas variáveis naturais, tais como: as características físico- químicas e biológicas da água (quantidade e “tipo” da matéria orgânica dissolvida, pH, presença de algumas espécies oxidantes e de microorganismos, entre outros) além das características climáticas da região (temperatura e intensidade da radiação solar, entre outros). Sendo assim, a degradação desses compostos pode variar de ambiente para ambiente quase que num imprevisível caminho o qual precisa ser desvendado. Neste trabalho estudou-se o processo de degradação do paration metílico (PM), princípio ativo do Folisuper-600Br® - (Agripec) em água ultra-pura e natural, visando conhecer seu comportamento em ambientes aquáticos da região e evidenciar processos (ex. hidrólise e fotólise) relevantes para a sua degradação. Os experimentos de fotodegradação foram preparados também com a contaminação da água ultra-pura com ácidos húmicos sintéticos (Aldrich). As águas naturais foram coletadas em uma Lagoa no Zumbi dos Palmares e no Rio Paraíba do Sul (Rio de Janeiro, Brasil). As águas naturais foram ainda esterilizadas para avaliação do processo de biodegradação. A concentração de PM usada foi de aproximadamente 200 μg L- 1. Os resultados mostraram que a radiação solar é um fator importante para a decomposição do paration metílico em ambientes aquáticos, principalmente quando associado à presença da matéria orgânica dissolvida. O PM, nas amostras com água ultra-pura expostas diretamente a radiação solar, apresentou um tempo de meia-vida de 16 dias, valor menor que o estimado para o pesticida nas amostras similares que não receberam irradiação (36 dias). Com a adição de material orgânico, o tempo de meia-vida foi de 4,89 dias. Nessas condições, o processo de degradação via fotólise indireta teve uma contribuição significativa na degradação desse composto no meio. Os experimentos utilizando águas naturais também tiveram a influência da composição da água coletada. Os experimentos realizados com água da lagoa mostraram que sob irradiação solar, a degradação do PM é de primeira ordem e mais rápida. Os tempos de meia-vida obtidos para o PM nas amostras expostas diretamente à radiação solar e não irradiadas foram de 4,41 e 6,48 dias, respectivamente. Experimentos realizados sem irradiação mostraram que o processo de hidrólise é responsável pela degradação de 32% do PM na água da lagoa esterilizada. O tempo de meia-vida estimado para o PM nessas amostras foi de 24 dias, mostrando a importância do processo de biodegradação e fotólise na degradação do pesticida em estudo. No experimento realizado com a água do Rio Paraíba do Sul não foi verificada diferença significativa entre a degradação dos sistemas expostos ou não a luz solar ou esterilizados. Finalmente, também foi verificado que houve a conversão do PM em paraoxon metilico, um produto de degradação mais tóxico que o composto original. Este composto foi detectado apenas nas amostras expostas diretamente à radiação solar. Enfim, se por um lado a fotólise diminui o tempo de meia-vida do PM, por outro, leva a formação de um composto mais tóxico, o que pode ser prejudicial ao ecossistema.

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