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Título: RASGO, QUEDA, AMOR: ESCRITA COMO GESTO APAIXONADO EM DUAS OBRAS DE ANA HATHERLY
Autor: ALICE VARGINHA MONTEIRO DA PALMA
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 69523
Catalogação:  27/02/2025 Liberação: 27/03/2025 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69523&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69523&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.escrita.69523

Resumo:
O artigo que a seguir se apresenta pretende analisar uma dimensão específica do gesto escritural presente na poética da escritora e artista portuguesa Ana Hatherly (Porto, 1929 - Lisboa, 2015). O texto apresenta, a partir da análise de duas obras de Hatherly - uma performance realizada em 1977 intitulada Rotura e o poema visual Carta secreta II - Ah! (que é também uma carta de amor) publicado no livro A idade da escrita em 1998 -, o gesto de escrita como um gesto apaixonado, ou seja, dotado das qualidades de Eros (sua dualidade, impossibilidade, enfim, seu caráter doce-amargo, como ensina Anne Carson a partir de Safo). Pensa-se, assim, uma certa performance-gesto que cria fendas e propõe saltos-quedas infinitos.

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