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Título: O LIRISMO CRÍTICO NA ATUAL POESIA BRASILEIRA: TRADIÇÃO, RUPTURA E VITALIDADE
Autor: ERICK MONTEIRO MORAES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  PAULO FERNANDO HENRIQUES BRITTO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 67302
Catalogação:  11/07/2024 Liberação: 15/07/2024 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67302&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67302&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67302

Resumo:
Empreendemos, nesta pesquisa, um estudo crítico-analítico de seleto corpus de poemas extraídos das obras de dois autores da atual poesia brasileira: Eucanaã Ferraz e Davino Ribeiro de Sena. Partimos da premissa de que suas obras ilustram uma vertente sintetizadora das demais linhas de força da poesia brasileira contemporânea — tradição, ruptura e vitalidade — conforme põe em xeque as polarizações legadas pela leitura unívoca do lírico e do moderno dominante durante grande parte do século XX. Essa recusa da univocidade — evidenciada pela tensa conjugação de procedimentos historicamente antagonizados — impele esses poetas a se reportarem a diversos cânones, sobretudo à tradição modernista, o que faz dessa síntese não só sincrônica, da diversa cena contemporânea, senão ainda diacrônica, já que se constitui como um compósito de tradições. Nessa revisitação, deslindam-se descontinuidades, sentidos imprevistos nas leituras canonizadas, reanimando o potencial crítico amiúde atribuído à poesia moderna. Porquanto tais antagonismos derivam, sobretudo, do cisma entre lirismo e antilirismo, impôs-se como conceito medular deste estudo o lírico — não apesar da sua anacronia, mas justo em virtude dela. Esse gênero, frequentemente tomado como resquício de uma temporalidade primitiva, marcada por encantamento do mundo e antropomorfismo, e, portanto, inadequado à modernidade cética e secular, prova-se uma excepcional via rumo a uma noção de contemporâneo menos constrangida pelas evidências da hora histórica. Esse caráter anacrônico traz à baila conceitos como heterogeneidade, inter-textualidade, sublime, expansão e crise, todos eles imprescindíveis à compreensão dessa safra da atual poesia brasileira. A um só tempo, reconhecendo que todo estudo empírico envolve uma série de conceitos que requerem perscrutação a fim de se evitar as armadilhas dos termos tradicionais que obnubilam seus objetos com o tempo, buscamos traçar, no primeiro capítulo, uma breve genealogia das genologias, em especial do gênero lírico, desde a sua irrupção moderna com a tripartição pseudoaristotélica, passando pela crítica pós-lírica — cuja maior expressão no Brasil é a noção de poesia de inspiração cabralino-concretista — até a noção a que chamamos contemporânea, a partir das teorias de Michel Collot e Jonathan Culler.

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