Este artigo discute a relação entre tradução e música a partir de cinco traduções em português (feitas por Rozendo Muniz, Amália Figueiroa, Félix da Cunha, João de Deus e Rozendo Muniz) de trechos de duas peças de Victor Hugo: Marie Tudor e Ruy Blas. Os dois excertos dramáticos parecem ter se tornado conhecidos em virtude de versões musicadas. A seguir, discute-se a contradição entre o aparente desapreço pessoal de Victor Hugo pela música e o frequente recurso à canção em suas peças e romances.
Referências
BESNIER, Patrick. L’abcdaire de Victor Hugo. Paris: Flammarion, 2002.
CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. Rio de Janeiro: Ouro Sobre
Azul, 2019.
EZUST, Emily. À quoi bon entendre. [S.l.]: The Liedernet Archive, 2014. Disponível em: https://bit.ly/2Ikzv2z. Acesso em: 6 dezembro 2019.
EZUST, Emily. Para qué escuchar. [S.l.]: The Liedernet Archive, 2014. Disponível
em: https://bit.ly/34WqAQQ. Acesso em: 6 dezembro 2019.
HUGO, Victor. Ruy Blas. Bruxelas: Société Belge de Librarie, 1839.
HUGO, Victor. Bug-Jargal. Paris: Ollendorf, 1910
HUGO, Victor. Bug-Jargal: o libertador negro. Tradução de Adolfo de Bezerra de
Menezes Neto. Salvador: Livraria Progresso Editora, 1947.
HUGO, Victor. Marie Tudor: drame en trois actes. Paris: L’Arche, 1955.
HUGONIANAS. Diário Português, Rio de Janeiro, 14 de agosto de 1885,
Ano 1, n. 274, p. 3.
MAGALHÃES JUNIOR, Raimundo. Antologia de poetas franceses. Rio de
Janeiro: Tupi, 1950.
MALLARMÉ, Stéphane. Crise de verso. Tradução Luiz Carreira e Álvaro
Faleiros. [S.l.]: [201-].
MONTES, Raphael. Neologismos indispensáveis e barbarismos
dispensáveis. O Globo, 2017. Disponível em:
https://oglobo.globo.com/cultura/neologismos-indispensaveis-barbarismosdispensaveis-21050042 . Acesso em: 5 dezembro 2019.
PAMBOUKIAN, Mateus Roman. Bug-Jargal: Hipertextualidade e
transposição de gênero no romantismo brasileiro. 2019. Dissertação
(Mestrado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.
REIS, Dennys da Silva. Victor Hugo, tradutor interartístico no século XIX.
Tese (Doutorado em Literatura). Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
REIS, Dennys da Silva. Victor Hugo, tradutor interartístico no século XIX.
Tese (Doutorado em Literatura). Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
SADIE, Stanley. Wolfgang Amadeus Mozart. [S.l.]: Encyclopædia
Britannica, 1999. Disponível em:
https://www.britannica.com/biography/Wolfgang-Amadeus-Mozart.
Acesso em: 22 maio 2019.
SECHIN, Antonio Carlos. João Cabral: a poesia do menos. 2 ed. Rio de
Janeiro: Topbooks, 1999.
TAVARES BASTOS, Cassiano. Versões poéticas brasileiras de Victor Hugo.
Petrópolis: Artes Gráficas, 1952.
TEIXEIRA, Múcio. Hugonianas. Ed. fac-sim. Rio de Janeiro: Imprensa
Nacional, 1885.