Este artigo propõe uma análise da canção Portrait en noir et Blanc, uma versão em francês de Retrato em Branco e Preto de Chico Buarque e Tom Jobim, vertida e interpretada por Bia Krieger. Embasada, sobretudo, no Princípio do Pentatlo de Low (2005) e na semiótica da canção proposta por Tatit (1986b, 2003), a análise proposta focalizará as implicações da concomitância entre os papéis de intérprete e de versionista desempenhados por Bia e se orientará, igualmente, pelas suas reflexões sobre o seu trabalho como versionista expostas em uma entrevista.