Há cada vez uma maior demanda por parte dos Estudos Teatrais e Estudos da Tradução de um sério enfrentamento das partes não faladas da drama-turgia ateniense. A partir de reperformances contemporâneas dos clássicos de Ésquilo, Sofócles, Eurípides e Aristófanes entramos em contato com obras multissensoriais, que envolviam palavra em performance, cantos e dança. Assim, o tradutor precisa enfrentar as marcas de tal multissensorialidade presentes nos textos restantes. Este artigo discute as opções e pressupostos de diversas traduções das rubricas para a entrada do coro em Sete contra Tebas, de Ésquilo.