A partir da década de 1970, o modo de produção capitalista adquiriu um novo impulso, apoiando-se nas inovações tecnológicas, na criação de novos produtos, na reconfiguração da divisão internacional do trabalho, assim como na mundialização dos mercados. Liszt Vieira (2013) percebe um crescimento do comércio e do investimento internacional mais rápido do que o da produção conjunta dos países, o que ampliou as bases internacionais do capitalismo e uniu o conjunto do mundo num círculo único de reprodução das condições humanas de existência. Para este autor, apoiando-se na expansão da tecnologia da informação, esta nova era elevou os processos econômicos, empresariais e os mercados financeiros ao primeiro plano e universalizou aspirações e utopias ocidentais, marginalizando estruturas sociais, processos e movimentos sociais particulares. |