A Mística na contemporaneidade é um desafio para as religiões tradicionais, pois cada vez mais as pessoas preferem as relações efêmeras sem o compromisso perseverante com estas instituições. Se considerarmos a passagem da modernidade para a pós-modernidade, ou seja, das grandes narrativas para a adequação de várias narrativas de acordo com o interesse ou conformidade do sujeito, a religião é vista como algo exclusivo e privado, onde são apenas acolhidas as verdades convenientes ao interesse de cada um. A prática religiosa é como um supermercado em que só se consome o que é atraente, prático e rápido. Por outro lado, o discurso pesado e punitivo de um cristianismo medieval e ainda remanescente não parece fazer sentido para as pessoas desta era. Diante deste quadro, como Edith Stein pode contribuir para outra perspectiva mística? |