ANO 2014
NÚMERO 01
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ARTIGOS


Bolinha de separação    Título
ÉTICA, DIÁLOGO ENTRE TEORIA E PRÁTICA: POR UMA ÉTICA QUE NOS RE-MOVA E NOS CO-MOVA
Data de Catalogação: 18/06/2014 Icone do PDF

Bolinha de separação    Autor(es)
EVA APARECIDA REZENDE DE MORAES E PAULA

Bolinha de separação    Palavras-Chaves
ETICA; LITERATURA;

Bolinha de separação    DOI
10.17771/PUCRio.CRE.23142

Bolinha de separação    Resumo
O que é ética? Nasce conosco ou é determinada pelo meio em que vivemos? Desde muito tempo, buscamos responder a essas e outras questões afins. As respostas não são óbvias. Algumas linhas filosóficas defendem, a partir da decodificação do genoma, que possuímos um gene da ética, herdado de algum antepassado. Em 14 de janeiro de 2008, Steven Pinker, professor de Psicologia da Universidade de Harvard, escrevia um artigo no New York Times, intitulado The Moral Instinct: Evolution has endowed us with ethical impulses. Do we know what to do with them?, onde levanta a possibilidade da existência da moralidade genética; pouco antes, em 2006, primatólogos defendiam essa tese, devido à presença de moralidade humana em animais sociais; Marc D. Hauser, biólogo da Universidade de Harvard, propõe que as pessoas nascem com uma gramática moral em seus circuitos neurais, feita pela evolução; Harper Collins, também em 2006, lançava seu livro Moral Minds, onde argumenta que essa gramática gera julgamentos morais instantâneos e que são inacessíveis à mente consciente; Robert Wright, em seu livro The Animal Moral, afirma que a moralidade é uma adaptação projetada para maximizar geneticamente o auto-interesse, uma função que é inteiramente escondida da nossa experiência consciente... Assim, segundo esses autores, é preciso reconstruir a moral de baixo para cima, na esteira de Darwin3; psicólogos, sociólogos e outros, ao contrário, nos garantem que a educação ética é mais importante na formação de uma pessoa do que sua genética... Quem está com a razão?