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Ano 2024 - Fascículo 73 :
 
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Título
MARTINHO LUTERO E A TEOLOGIA PENTECOSTAL: CONTINUIDADE, DESCONTINUIDADE E TENSÕES
Data de Catalogação: 03/05/2024 Icone do PDF

Autor(es)
DOALDO FERREIRA BELEM

Palavras-Chaves
MARTIN LUTHER; PENTECOSTALISMO; REFORMA PROTESTANTE; TEOLOGIA;

DOI
10.17771/PUCRio.ATeo.66569

Resumo
O crescente interesse pelo “Cristianismo pentecostalizado” e a ênfase colocada pelo movimento nos fenômenos espirituais como base da fé cristã convida à busca pelas raízes de tal tradição na História da Igreja. Não obstante Martinho Lutero, o pai da Reforma Protestante, do qual o pentecostalismo se julga herdeiro, pode parecer, a princípio, um parceiro de diálogo improvável para os pentecostais: no luteranismo tem havido uma recepção funesta, unilateral do Lutero anti-Müntzer e os entusiastas, provocando consequentemente um “estranhamento” do luteranismo ao pentecostalismo. Portanto, A. Asumang faz uma pergunta desafiadora: após mais de meio milênio da deflagração da Reforma Protestante, concordaria Lutero com a prática pentecostal do hodierno? Este artigo objetiva buscar uma resposta a essa indagação. Desta forma, após considerações históricas preliminares acerca das relações entre o pentecostalismo e Lutero, serão abordadas questões de continuidade, descontinuidade e tensões entre ambos. Conclui-se que, se por um lado não é necessário ver de forma anacrônica Martinho Lutero como um “proto-pentecostal”, por outro o reformador pode ser compreendido como um cristão com “afinidades pentecostais” – e os pentecostais como seus “bisnetos.”