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Ano 2013 - Fascículo 45 :
 
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ARTIGOS


Título
ASIR GRADUALMENTE LA REALIDAD: PARA UN PRINCIPIO DE CORRESPONDENCIA ONTOLÓGICO-EPISTEMOLÓGICO
Data de Catalogação: 06/05/2014 Icone do PDF

Autor(es)
CARLOS SIERRA LECHUGA

Palavras-Chaves
CONSTITUICAO; CORRESPONDENCIA; ESTRUTURA; REALIDADE;

DOI
10.17771/PUCRio.ATeo.22915

Resumo
Quando o homem estuda o que seja, espera que de algum modo capture o real. Este trabalho trata de esclarecer com precisão esse «modo» em que o real é o real. Os entes da razão matemática não são reais do mesmo modo que os objetos físicos do mundo ou que os entes metafísicos circunscritos na totalidade. A realidade nos resiste: não se pode dizer qualquer coisa dela e por isso é preciso distingui-la em graus. O conceito de realidade graduada não é novo (Dionísio Areopagita falava já das hierarquias no tocante ao celeste e Santo Tomás de Aquino explicitou certo graus do ser), no entanto, é urgente recuperá-lo. Nesta medida, uma realidade gradual é, frente a tudo, uma realidade estruturada. A diferença implícita entre os graus reside no modo em que estruturalmente resistem-se, tanto entre si, quanto para conosco. Para o nosso contexto, isto é pertinente para se tratar conjuntamente a ciência e a religião, pois, ainda que ambas propõem uma abordagem ao real, seu meio e fim abordá-lo é gradualmente distinto. Tal distinção evita, por sua vez, impor certas realidades e seus saberes sobre outros, pois, uma realidade estruturada, além de possuir passos consequenciais, possui graus constituintes. As implicações práticas disso são, por exemplo, distinguir os resultados físicos das conclusões metafísicas, ou as abordagens matemáticas ou experimentais dos místicos ou rituais; pois eles não nos resistem do mesmo modo, tal como a causa de uma aceleração (a força) e a Causa Primeira (Deus). Ainda, pois, para que nosso estudo da realidade seja coerente, deve ter-se em conta a resistência de uma realidade gradual. Investigaremos, filosoficamente, como integrar de maneira coerente os graus do saber com os graus de realidade; para nós, é crucial um Princípio de Correspondência ontológico-epistemológico (inspirados em N. Bohr). Como diria J. Maritain, teremos que distinguir para unir.