Título: | AS DONAS DO BAILE: A AGÊNCIA FEMININA NOS CLUBES DANÇANTES DE TRABALHADORES NO RIO DE JANEIRO DA PRIMEIRA REPÚBLICA | ||||||||||||
Autor(es): |
ALINE CARNEIRO DO NASCIMENTO |
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Colaborador(es): |
LEONARDO AFFONSO DE MIRANDA PEREIRA - Orientador |
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Catalogação: | 16 11:10:20.000000/AGO/2012 | Idioma(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=20231@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20231 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente trabalho pretende analisar a ação feminina no interior dos pequenos clubes e associações recreativas e carnavalescas de trabalhadores no Rio de Janeiro da Primeira República. Para tanto, toma como fontes as cópias dos estatutos sociais dos clubes em questão, assim como as notícias acerca dos mesmos veiculadas por diversos periódicos da época que reservavam amplo espaço a cobertura de eventos das classes populares. A época da Primeira República uma lógica senhorial e masculina era responsável por dividir as mulheres em dois polos opostos: prostitutas e honestas, de forma que as primeiras poderiam tomar parte nas atividades e folias carnavalescas, enquanto às segundas caberia o papel passivo de apenas assistir os desfiles resguardadas na proteção das janelas e sacadas das casas. A organização interna dos pequenos clubes de trabalhadores torna tal lógica inócua. Já que nestes espaços as mulheres honestas e de família também participam de forma ativa. Realizam atividades e desempenham cargos e funções de forma autônoma, e desta forma possibilitam o vislumbre de uma agência feminina durante a Primeira República na Capital Federal.
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