Título: | A INDEXAÇÃO BRASILEIRA | ||||||||||||
Autor(es): |
AMADEU LYSANDRO DE ALBERNAZ PUMAR |
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Colaborador(es): |
LUIZ ROBERTO DE AZEVEDO CUNHA - Orientador |
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Catalogação: | 07/JUN/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=8465@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8465 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente trabalho tem por objetivo analisar o uso de
políticas de indexação e seus
efeitos inflacionários, considerando a literatura
macroeconômica sobre inflação e
economia monetária referente à experiência brasileira. Será
pesquisado o uso da indexação
em salários, preços administrados, índices, contratos e
outros componentes que entram no
cálculo da inflação; em particular o trabalho pretende
examinar a origem e a evolução do
uso da indexação na política econômica brasileira e a
eventual desindexação da economia.O trabalho cobre a
evolução da indexação principalmente a partir da década de
1960 e cada aspecto deste processo será analisado em
diferentes capítulos, incluindo o
primeiro capítulo, que é a introdução. No segundo capítulo,
é descrita a evolução da
inflação brasileira a partir e as razões para a introdução
da indexação no Brasil. Neste
capítulo veremos como a inflação brasileira não era
relevante até a década de 1930 e como
dependia fundamentalmente da taxa de câmbio, concluindo com
a escalada inflacionária
da década de 1950 e suas causas.
Na terceiro capítulo, analisamos as unidades de conta
indexadas usadas no período,
seguindo uma estudo de Simonsen (1995). Este capítulo
servirá como uma referência para
as muitas unidades de conta que serão observadas em
capítulos posteriores.
No quarto capítulo, fazemos uma análise da legislação
tributária relacionada a
indexação. Este capítulo evidencia como a legislação gerou
distorções no sistema
tributário com a evolução da inflação e finaliza por
apresentar as conseqüências deste
política.
O quinto capítulo trata da política salarial e sua relação
com a inflação. Neste
capítulo se apresentam as evidências empíricas de como esta
política teve implicações no
sentido de indexar a economia e que, inicialmente tendo
tido êxito em manter a inflação
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sob controle, a evolução da inflação esta política
institucionalizou a espiral preçossalários.
O capítulo termina por apresentar as conseqüências das
políticas heterodoxas em
relação a fixação do salário mínimo.
O sexto capítulo descreve a relação da política cambial e a
inflação no período.
Este capítulo analisa a evolução da taxa real de câmbio. A
introdução do capítulo cobre o
período de taxas fixas, sob o regime de Bretton Woods. A
segunda seção cobre o período
que se inicia em 1968 com o fim do sistema de taxas fixas e
o início do sistema de
minidesvalorizações.
No sétimo, e último capítulo, busca-se entender depois da
análise detalhada no
trabalho a lógica por trás do processo de indexação e sua
utilização no Brasil.
A monografia pretende tirar conclusões a respeito de: (a)
motivação para a
introdução da indexação e sua utilização; (b) alternativas
ao processo e a razão porque não
foram utilizadas; (c) resultados em termos de sucesso em
seus objetivos alcançados com
as políticas de indexação; (d) razão pela qual a indexação
é considerada realimentadora da
inflação; (e) motivação para a desindexação e como isto foi
executado; (f) resultados em
termos de sucesso em seus objetivos alcançados com a
desindexação.
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