Título: | OS EFEITOS DO SISTEMA PRISIONAL NA SAÚDE MENTAL DOS PRESOS | ||||||||||||
Autor(es): |
LUISA REIS VIEIRA DE MELLO |
||||||||||||
Colaborador(es): |
MARIA HELENA RODRIGUES NAVAS ZAMORA - Orientador |
||||||||||||
Catalogação: | 08/AGO/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=72291@1 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.72291 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente trabalho tem como objetivo analisar o funcionamento da prisão
e como esta influencia na qualidade da saúde mental dos presos. Para isso,
inicialmente, foi levantada a questão sobre a lógica prisional, a qual muito se
baseia na punição e na disciplina, e como esta lógica se faz presente em outras
instituições na sociedade. A partir disso, se pode pensar quais fatores no cárcere
contribuem para uma pior condição do psiquismo do sujeito, trazendo elementos
comuns de qualquer prisão e elementos característicos do contexto brasileiro, os
quais podem ser considerados como um agravamento na qualidade da saúde
mental do preso. Assim, é possível considerar a ideia de seletividade judicial,
partindo de um pressuposto de que são certos corpos que são mais
encarcerados. Em um terceiro momento, trata-se da questão do adoecimento
mental em si nesses indivíduos que estão em restrição de liberdade e como é
possível perceber esse sofrimento. Tendo isso em vista, torna-se importante
ressaltar movimentos de resistência por parte dos presos como estratégias de
enfrentamento do sofrimento daquela vivência. Com isso, conclui-se que é
importante que haja uma ampliação das discussões sobre os prejuízos da prisão
e de como, ela por si só, representa um eficaz controle social e uma enorme
deterioração da condição da saúde mental. Portanto, torna-se urgente que a
psicologia se atente mais para esse tema e para o papel do psicólogo dentro
desse sistema.
|
|||||||||||||
|