Título: | O MEDO NAS RELAÇÕES SOCIAIS URBANAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO DA EXPERIÊNCIA CARIOCA | ||||||||||||
Autor(es): |
FLORA BEER BEZERRA DOS SANTOS |
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Colaborador(es): |
MARIA HELENA RODRIGUES NAVAS ZAMORA - Orientador |
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Catalogação: | 07/AGO/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=72248@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.72248 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho se esforça por abordar a temática do medo como estruturante das
relações sociais no Rio de Janeiro, desde o período do Brasil escravocrata até o presente
momento. Assume-se a complexidade de delinear as fronteiras para o medo, em um
contexto discursivo marcado por argumentos de racionalidade. No entanto, a iminência
de revoltas das populações escravizadas aterrorizava a classe senhorial, que empreendia
discursos que legitimassem o uso da violência. Com a passagem para a sociedade
capitalista, a necessidade de novas formas de sujeição leva as elites a buscarem
estratégias para tutelar os ex-escravizados. O século XIX, palco de teorias racistas e
elaborações hierarquizantes, endossa tais estratégias ao afirmar a suposta pureza dos
brancos europeus. Os mecanismos de biopoder, propostos por Foucault, atuam a partir
da análise minuciosa de corpos que a ciência assimilava à periculosidade, a partir de
uma visão racializada. Assim, cada vez mais a ideia de pobreza foi se assimilando à de
criminalidade, com o apoio difusor da mídia e provocando políticas urbanas voltadas
para o extermínio.
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