Título: | O SOFRIMENTO PSÍQUICO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO: COMO O MACHISMO ESTRUTURAL AFETA A SAÚDE MENTAL FEMININA | ||||||||||||
Autor(es): |
AMANDA ELLEN SILVA DE FREITAS |
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Colaborador(es): |
MARACY DOMINGUES ALVES - Orientador |
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Catalogação: | 04/AGO/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=72133@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.72133 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente trabalho tem por objetivo explorar as diferentes formas de sofrimento
psíquico que a mulher enfrenta no mercado de trabalho e como o machismo presente nesse meio
contribui para esse sofrimento feminino. Visando entender os diversos aspectos que propiciam
a desigualdade entre os gêneros no que concerne aos direitos, deveres e comportamento, o
estudo buscou explorar a forma como o papel da mulher é visto pela sociedade e como isso se
relaciona com o trabalho formal.
No primeiro capítulo foram abordados os elementos e aspectos do mercado de trabalho
que contribuem para o sofrimento mental e corporal dos trabalhadores independente do gênero.
Desse modo, notou-se a existência de alguns fatores comuns a todos os indivíduos que
contribuem para o adoecimento, como por exemplo, pouca autonomia, baixa flexibilidade nos
processos e modo de trabalho, equipamentos de baixa qualidade, abuso de poder, entre
inúmeros outros. As consequências para ambos os gêneros que enfrentam essas questões são
problemas mentais e físicos, tais como burnout, depressão e doenças cardíacas.
No capítulo seguinte trabalha a relação do machismo com a desigualdade entre homens
e mulheres presente na sociedade de modo geral, principalmente no ambiente de trabalho. A
mulher teve que se adequar ao espaço laboral para se sentir pertencente, porém as instituições
não se adaptaram para fazer com que as mulheres ocupassem esses espaços de maneira
igualitária aos homens. Além disso, outro ponto abordado é a forma como a sociedade
influencia nas escolhas da mulher diante de assuntos como trabalho, maternidade e cuidados do
lar.
O terceiro capítulo explora a multiplicidade de papéis exercidos pela mulher, com
destaque para a relação com o trabalho e como isso afeta a saúde mental. Historicamente as
mulheres sempre cuidaram do lar e da família, porém ao ocuparem os espaços públicos passam
a acumular tarefas e sobrecarregar a mente e o corpo. A forma como as instituições e o trabalho
apoiam as mulheres pode mudar transformar o sofrimento psíquico em benefícios para a
identidade e relações do gênero feminino.
Por fim, a relação entre o mercado de trabalho com raízes machistas e o sofrimento
psíquico feminino foi comprovada. Além disso, a forma como os empregadores lidam com
questões femininas pode mudar a maneira como a organização é vista no mercado e a mulher
tem mais espaço para se desenvolver profissionalmente sem que isso gere consequências para
a saúde mental e prejudique outras esferas da vida da mulher.
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