Título: | O SUJEITO EM CENA: IDENTIDADE E SINTOMA | ||||||||||||
Autor(es): |
LAÍS VASCONCELOS RANGEL |
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Colaborador(es): |
MARCUS ANDRE VIEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 24/JUL/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71843@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71843 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Neste trabalho, percorremos um caminho de investigação sobre a constituição do sujeito lacaniano partindo da figura do pai em Freud e do modo como Lacan o transforma numa função. Surge, nesse movimento, o Nome-do-Pai, termo que marca de um vazio no simbólico e que ordena o desejo da mãe, oferecendo algum lugar ao sujeito, assim como uma possibilidade de identificação. Algo escapa, porém, a essa amarração entre a lei do Pai e desejo imponderável da mãe. Abordamos, assim, o objeto a, conceito forjado por Lacan para situar o que resta dessa operação em seus efeitos em análise, que é sempre algo com o que o sujeito não consegue se identificar. Apresentamos, então, o modo como Lacan delimita esse objeto através de dois processos, alienação e separação, que surgem em seu ensino em momento posterior ao da proeminência da metáfora, como constituintes do sujeito. A partir dessa delimitação, retomamos a função da fantasia enquanto garantidora de uma ficção de realidade que mantém um véu sobre o objeto a. Este, quando não mais encoberto, apresenta-se como potencial fonte de angústia por preencher o vazio constituinte do sujeito. Finalmente, abordamos a alteridade particular da angústia que é evocada por Lacan a partir da figura de um Outro nãotodo, sem furo e, por isso mesmo, inconsistente, em oposição ao Outro paterno, fundado no pai como vazio estruturante e por isso um Outro consistente, Todo, característico da presença de uma exceção constitutiva, como do pai da horda primeva de Totem e Tabu (1913). Lacan propõe, com relação ao Outro, que o sujeito, sustentando sua face de nãotodo, possa, em vez de buscar eliminar os restos, fazer algo com eles. Nossa conclusão aponta para o sinthoma, aspecto singular do gozo do sintoma, como esse elemento com o qual será preciso fazer com, em lugar de lidar com ele como um resto.
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