Título: | O BRINCAR NA CLÍNICA PSICANALÍTICA COM CRIANÇAS | ||||||||||||
Autor(es): |
ANA THEREZA FUENZALIDA ZINNER |
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Colaborador(es): |
SILVIA MARIA ABUJAMRA ZORNIG - Orientador |
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Catalogação: | 24/JUL/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71838@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71838 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho busca discutir o conceito do brincar para diferentes autores psicanalíticos,
tais como Freud, Klein e Winnicott, assim como a sua importância para a constituição
psíquica do indivíduo. Em Freud, observa-se a relação do brincar com o fantasiar e as
articulações com a noção de repetição. Klein acentua a importância do brincar na análise
infantil, assim como a interpretação do conteúdo da brincadeira. Winnicott enfatiza a
influência do ambiente no desenvolvimento psíquico da criança e aposta no brincar
enquanto viver saudável. A partir disso, percebe-se que o brincar é uma forma da criança
encontrar caminhos menos dolorosos para trabalhar e ressignificar seus sintomas. Esses
sintomas podem estar associados às falhas precoces no cuidado, que repercutem na
constituição psíquica do sujeito, causando sofrimento psíquico severo, além de
dificuldades na linguagem verbal e nos processos de simbolização primários. Através da
realização de grupos terapêuticos semanais do projeto em parceria com a Fundação Casa
Santa Ignez, expõe-se fragmentos clínicos que dialogam com a teoria apresentada,
sustentando o lugar do psicólogo como uma presença não invasiva, criando um ambiente
que possua um outro presente e consistente capaz de nomear e metabolizar as pulsões
desorganizadas de um psiquismo infantil imaturo e dependente. Desta forma, permite-se
que a criança se sinta confiante para elaborar o seu sofrimento.
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