A meditação mindfulness, conhecida como atenção plena, foi desenvolvida há milênios, e há algumas décadas é empregada em diferentes práticas psicoterápicas e tem um resultado eficaz e eficiente. É uma prática que desenvolve o indivíduo e sua sensibilidade, o traz ao momento presente, a estar totalmente concentrado no momento atual de sua vida, por meio da vivência de seus pensamentos e sentimentos, e de forma intencional, sem julgamentos e sem ficar analisando lembranças passadas ou angústias futuras. Pode ser considerado uma habilidade que facilita o manejamento de situações de diferentes naturezas, aprendendo melhores maneiras em lidar com as situações, reduzindo o sofrimento, o estresse e aumentando o bem estar. O resultado da prática da meditação mindfulness no bem estar geral das pessoas encontra respaldo da literatura científica. Sintomas psicológicos como ansiedade generalizada, estresse, depressão, entre outros, podem ser atenuados com o emprego da referida técnica. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), vivemos em uma sociedade em que 9,3 por cento dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade. Neste cenário, por meio deste estudo buscou-se a compreensão de como esta meditação pode contribuir no tratamento psicoterápico do medo e ansiedade excessivos, característicos dos transtornos de ansiedade. Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizada a revisão bibliográfica de forma a argumentar como funciona a relação de parceria entre o mindfulness e a redução da ansiedade. Por meio desta discussão, foi possível identificar características do desenvolvimento da habilidade mindfulness que podem trazer como benefício, a possibilidade ao indivíduo de lidar com a ansiedade desadaptativa, bem como melhora em sua qualidade de vida.