Este trabalho reflete sobre as decorrências do racismo na subjetividade e na saúde mental da população negra. Iniciamos apresentando uma breve introdução ao tema notabilizando a problemática como uma emergência social atual. Problematizando Entre a vida e a morte, dialogamos com Mbembe (2016) e o estado de violações institucionalizadas, estrutura essencial para reconhecer o sentido pejorativo de outridade. Afinal, Quem é a/o outra/o? Assim, a proposta é refletir sobre aspectos de traumas psíquicos em decorrência de diferentes tipos de racismo, conforme denunciados por Kilomba (2008). Por fim, tecemos Caminhos de enfrentamento com breves análises e considerações sobre manifestações coletivas de resistência e insurgência histórica da população negra, a partir do anúncio do Movimento Negro como agente educador.