Título: | CONSIDERAÇÕES SOBRE A CRISE DA MEIA-IDADE: A SUBJETIVIDADE EM QUESTÃO | ||||||||||||
Autor(es): |
CLAUDIA LUCIA TORRES DE OLIVEIRA |
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Colaborador(es): |
RENATA MACHADO DE MELLO - Orientador |
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Catalogação: | 26/JUN/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71276@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71276 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A meia-idade é um período de vida no qual ocorrem diversas mudanças internas e externas. Observam-se mudanças no grupo familiar, com entradas e saídas de pessoas, no trabalho, no corpo, na imagem do sujeito. Em uma sociedade onde tudo se torna obsoleto muito rapidamente, onde a produção de subjetividade implica em um ideal de eu jovem, envelhecer passa a ser um sinal de obsolescência, um mal-estar de nossa cultura. O sujeito poderia fazer atualização de sua subjetividade ao longo da vida, mas a cultura, reforça a possibilidade de se manter jovem, procrastinando a atualização do self.
Ou seja, a cultura não seria uma mãe suficientemente boa para atualização criativa do sujeito. Como consequência, há um grande esforço da subjetividade quando não é mais possível procrastinar a realidade de que a imortalidade é impossível. O esforço implica na realização do luto do ideal de eu jovem, mas também em uma atualização criativa de um falso self mais próximo do verdadeiro de forma viver a nova fase de vida ainda como ser desejante. Ainda que a cultura não seja suficientemente boa para aquele que envelhece, é possível encontrar e construir espaços para subjetividade continuar sendo e sentir-se real.
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