O presente trabalho busca apresentar e compreender a realidade de experiências vividas pela comunidade universitária de classe econômica de baixa renda e trabalhadora. Foi utilizado o método qualitativo de pesquisa teórica a partir da análise interseccional da realidade estudantil. É proposto um estudo de como cada situação como migração estudantil, segurança, falta de momentos de lazer e dificuldades financeiras podem afetar a saúde mental dos estudantes, sendo pontos relevantes na análise do desenvolvimento de sofrimento psíquico e ideações suicidas dentro da comunidade, além da extrema exaustão causada pelo produtivismo advindo do capitalismo contemporâneo. Para isso, as políticas de permanência estudantil e promoção de saúde mental no ambiente acadêmico têm a capacidade de garantir maior dignidade aos estudantes universitários, contanto com uma melhor experiência e justa passagem pela universidade. As análises foram produzidas a partir da contribuição de autores como Byung-Chul Han, Bell Hooks, Kimberlé Crenshaw, Patricia Hill Collins e Paulo Freire.