Este trabalho tem por finalidade analisar discursos dominantes culturalmente que nos fazem sofrer, produzindo angústias. A investigação da pesquisa é costurada pelo olhar de vários autores que pensaram a melancolia, a solidão, o cinza, a finitude do ser e a autodestruição. Através de dados de pesquisa empírica e relatos de casos, busco fazer uma ponte com a condição humana sobre as pulsões de agressividade e o que podemos fazer com elas, pelo viés da clínica, com o papel do psicanalista, desvelando o que está por trás do sofrer do paciente, ajudando-o a ter uma autopercepção de si, pelo que leva consigo, relacionando essa ideia com a sua introjeção, a mãe das nossas formas de ajustamento que vamos tendo na vida e na cultura. Afinal, o que podemos fazer com a nossa pulsão mortífera?