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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO E TRANSTORNO POR USO DE SUBSTÂNCIAS: INTERSEÇÃO E COMPLICAÇÕES NO CONTEXTO PSICOLÓGICO
Autor(es): MARIANA TAVARES DE LIMA SCELZA
Colaborador(es): BRENO SANVICENTE VIEIRA - Orientador
Catalogação: 23/JUN/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71155@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71155
Resumo:
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno crônico caracterizado por apresentar respostas a experiências traumáticas significativas, como flashbacks, pensamentos intrusivos e evitação de estímulos relacionados ao trauma. Taxas indicam que o TEPT é altamente comórbido com os transtornos por uso de substâncias (TUS), descritos como respostas desadaptativas ligadas ao uso de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco e outras drogas. Da mesma forma, o TUS primário tem grande taxa de comorbidade com o TEPT. Dados indicam que a presença das duas condições dificulta a resposta de tratamentos, devido aos comportamentos de risco, ideações suicidas e outras comorbidades paralelas; além da chance de uma condição primária ser gatilho da outra, devido alterações no funcionamento executivo e na regulação emocional. Entretanto, ainda que os tratamentos, diagnósticos abordagens e prevenção sejam reconhecidas hoje, sua aplicação ainda não é generalizada. Há desconhecimento e desorganização acerca da clareza da distinção dessas condições, bem como teorias e evidências neurobiológicas delas, além de questões de prevalência e diferenças individuais. Neste trabalho, a história, a neurobiologia básica, teorias explicativas e a prevalência do TEPT e dos TUS são revisadas. Posteriormente, há uma tentativa de fazer o mesmo com a comorbidade TUS e TEPT, visando apresentar conclusões, recomendações e sugestões para futuras direções de pesquisa. Uma das principais mensagens desta revisão é que devemos entender de forma mais clara e abrangente a interseção desses dois transtornos, investigando não apenas as manifestações clínicas comuns, mas também os fatores subjacentes que contribuem para sua sobreposição e as implicações clínicas. caracterizado por apresentar respostas a experiências traumáticas significativas, como flashbacks, pensamentos intrusivos e evitação de estímulos relacionados ao trauma. Taxas indicam que o TEPT é altamente comórbido com os transtornos por uso de substâncias (TUS), descritos como respostas desadaptativas ligadas ao uso de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco e outras drogas. Da mesma forma, o TUS primário tem grande taxa de comorbidade com o TEPT. Dados indicam que a presença das duas condições dificulta a resposta de tratamentos, devido aos comportamentos de risco, ideações suicidas e outras comorbidades paralelas; além da chance de uma condição primária ser gatilho da outra, devido alterações no funcionamento executivo e na regulação emocional. Entretanto, ainda que os tratamentos, diagnósticos abordagens e prevenção sejam reconhecidas hoje, sua aplicação ainda não é generalizada. Há desconhecimento e desorganização acerca da clareza da distinção dessas condições, bem como teorias e evidências neurobiológicas delas, além de questões de prevalência e diferenças individuais. Neste trabalho, a história, a neurobiologia básica, teorias explicativas e a prevalência do TEPT e dos TUS são revisadas. Posteriormente, há uma tentativa de fazer o mesmo com a comorbidade TUS e TEPT, visando apresentar conclusões, recomendações e sugestões para futuras direções de pesquisa. Uma das principais mensagens desta revisão é que devemos entender de forma mais clara e abrangente a interseção desses dois transtornos, investigando não apenas as manifestações clínicas comuns, mas também os fatores subjacentes que contribuem para sua sobreposição e as implicações clínicas.
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