Título: | TRAUMA, INADEQUAÇÃO E VERGONHA: UM CICLO PERPETUADO PELA TRANSMISSÃO TRANSGERACIONAL | ||||||||||||
Autor(es): |
BRUNA FRIOLI RAMOS |
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Colaborador(es): |
SANDRA SALOMAO CARVALHO - Orientador |
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Catalogação: | 16/JUN/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71062@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71062 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O campo familiar ocupa um lugar de imensa influência na formação de um
indivíduo, desde os primórdios, uma vez que é através dos primeiros vínculos que se
molda a interpretação de si e do mundo. Nesse sentido, entende-se que valores,
sentimentos, comportamentos e crenças fazem parte da herança que cada membro do
sistema familiar recebe naturalmente. Assim, a transmissão transgeracional é reconhecida
como um fenômeno inerente à vida, tendo uma influência direta no processo de self de,
pelo menos, três gerações. O presente trabalho propõe, através de uma revisão
bibliográfica, a reflexão acerca da vivência traumática no campo familiar e como é
perpetuada pelo fenômeno da transgeracionalidade. Ao longo do estudo, é dado o foco a
dois efeitos reverberantes do trauma: a sensação de inadequação do self e o sentimento
crônico de vergonha. Pretende-se analisar a vergonha, partindo da noção de que esse
sentimento, quando cronificado, se torna uma experiência traumática contínua e
interpessoal, atravessando o funcionamento de uma pessoa por completo. Por fim, o
conceito de princípio da contemporaneidade é colocado em pauta, trazendo a interlocução
entre a transgeracionalidade e a presentificação de traumas vividos. Concluindo, assim,
com a exposição dessa vivência cíclica que atravessa as barreiras do tempo, bem como
possibilidades e reflexões acerca do processo.
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