O número de idosos no Brasil está aumentando rapidamente. Com relação a isso, o envelhecimento é marcado por um declínio cognitivo das principalmente nas funções executivas, atenção e memória, que podem evoluir para quadros de transtorno neurocognitivo leve. Além disso, o isolamento social é considerado um fator de risco para o comprometimento cognitivo. O treino cognitivo surge como uma intervenção eficaz para diminuir ou estagnar tais perdas na cognição, os quais podem ser realizados em grupo para maximizar as relações sociais. O objetivo deste estudo é desenvolver um protocolo de treino cognitivo para um grupo de idosos com Transtorno Neurocognitivo Leve. O treinamento foi realizado no Serviço de Psicologia Aplicada da PUC-Rio. Participaram da pesquisa 10 idosos com idades entre 61 e 86 anos (média: 75,25 e desvio padrão: 7,63). Para verificar os efeitos do protocolo, realizamos uma breve avaliação neuropsicológica antes e após o termino das intervenções. Apesar das limitações do estudo, os resultados preliminares sugerem melhorias em diversas funções cognitivas, com destaque para o aumento nas pontuações das seguintes tarefas: Mini-Exame do Estado Mental, Desenho do Relógio, Memória Incidental, Aprendizagem e Fluência Verbal Fonêmica, indicando a viabilidade do estudo.