A pandemia de COVID-19, que se alastrou pelo mundo desde seu surgimento, trouxe consigo não apenas desafios de saúde pública, mas também implicações significativas para a saúde mental da população. Um dos fenômenos mais notáveis nesse contexto é o aumento do burnout, um estado de esgotamento emocional e mental relacionado ao trabalho. A crise global da saúde desencadeada pela pandemia trouxe consigo uma série de fatores estressantes para os indivíduos em todo o mundo. As medidas de distanciamento social e o confinamento forçado mudaram drasticamente a forma como as pessoas trabalham, interagem socialmente e equilibram suas vidas pessoais e profissionais. Para muitos, a transição abrupta para o trabalho remoto trouxe desafios significativos, incluindo a dificuldade em estabelecer limites claros entre o trabalho e a vida pessoal, a solidão decorrente do isolamento social e a incerteza em relação à segurança no emprego. Essa monografia sintetiza as descobertas fundamentais relativas à relação entre a pandemia e o burnout, destacando a necessidade urgente de compreender e abordar os desafios enfrentados pela saúde mental dos indivíduos no contexto da crise global de saúde. Evidencia-se a importância de futuras pesquisas para aprofundar nossa compreensão desses fenômenos interconectados e para desenvolver intervenções práticas e estratégias de apoio que possam atenuar os impactos do burnout durante a pandemia. Essa abordagem é crucial para promover o bem-estar emocional dos indivíduos e criar ambientes de trabalho mais saudáveis e resilientes, capazes de enfrentar os desafios impostos pela atual crise de saúde global.