Título: | O CORPO QUE SAMBA: UMA TRANSGRESSÃO À LÓGICA DA COLONIALIDADE | ||||||||||||
Autor(es): |
FLAVIA NEVES FERNANDES |
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Colaborador(es): |
MARIA HELENA RODRIGUES NAVAS ZAMORA - Orientador |
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Catalogação: | 13/JUN/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71017@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71017 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente trabalho tem como objetivo explorar a influência contínua da resistência à persistência colonial, com destaque para o contexto do Rio de Janeiro e o corpo que dança o samba nas ruas e terreiros. A pesquisa adota uma abordagem decolonial e afrodiaspórica, examinando como a colonialidade perpetua a opressão, especialmente sobre comunidades historicamente marginalizadas. Além disso, pretende-se evidenciar a falta de reconhecimento dos saberes corporais nas abordagens psicológicas tradicionais, o que, por sua vez, mostra a necessidade de reconfigurar essas abordagens a fim de facilitar o acesso à saúde e ao bem-estar. Desta forma, o foco recai na valorização do corpo como parte essencial do processo de descolonização no campo da Psicologia. Ao longo do estudo, será demonstrado de que forma o samba, enraizado nas culturas de diáspora, emerge como uma forma de reconfiguração da vida contra a tragédia que representa a herança escravocrata e a fragmentação dos corpos, atuando
assim, como uma poderosa ferramenta de expressão e comunicação para os povos afrobrasileiros. Esta monografia busca, portanto, ressaltar a importância de considerar, valorizar e celebrar as culturas historicamente oprimidas, com ênfase na centralidade dos corpos como veículos de resistência, memória e comunicação. Espera-se que este trabalho contribua para a
conscientização sobre a necessidade de abordagens psicológicas inclusivas e antirracistas, que honrem a diversidade cultural e os saberes corporais afrodiaspóricos.
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