Este estudo explora a interseção entre a cultura de paz e a saúde no ambiente de trabalho, propondo a cultura de paz como uma estratégia defensiva coletiva eficaz para enfrentar a violência organizacional e promover o bem-estar dos trabalhadores. A pesquisa revisa a literatura sobre violência organizacional, conceitos de cultura de paz, e estratégias defensivas, com base em autores como Christophe Dejours, Pierre Bourdieu e Johan Galtung. São discutidas as várias formas de violência no ambiente de trabalho, incluindo violência simbólica, estrutural e cultural, e seus impactos negativos na saúde dos trabalhadores. A seguir, é apresentado o conceito de cultura de paz, suas bases teóricas e históricas, e a relação entre cultura de paz e saúde mental. O estudo também aborda as estratégias defensivas desenvolvidas pelos trabalhadores, diferenciando entre estratégias individuais e coletivas, e destacando como a cultura de paz pode atuar como uma estratégia defensiva coletiva. No capítulo final, é explorada a promoção da saúde no ambiente de trabalho, enfatizando a importância de políticas que vão além da prevenção de doenças e promovam ambientes de trabalho mais saudáveis e justos. A conclusão sintetiza os principais achados da pesquisa e discute suas implicações práticas, oferecendo sugestões para futuras pesquisas. A monografia conclui que a implementação da cultura de paz como uma estratégia defensiva coletiva pode ser eficaz na promoção da saúde dos trabalhadores e na mitigação da violência organizacional.