O estudo em questão buscou compreender a importância que o estabelecimento de uma aliança terapêutica pode trazer para o sucesso do tratamento psicoterápico de crianças e adolescentes. O objetivo principal foi investigar, com base na literatura existente, os fatores - tanto do terapeuta, quanto dos jovens - que impactam na construção e manutenção desse vínculo. Para isso, foi feita uma pesquisa bibliográfica narrativa que contou com a análise de artigos e dissertações de mestrado. Os resultados mostraram como a construção de um vínculo de qualidade entre o profissional e o paciente é essencial para a promoção de resultados positivos ao fim do processo terapêutico. Fora isso, apontaram que características interpessoais do terapeuta, tais como: demonstração de empatia, saber comunicar esperança e interpretar de forma correta sentimentos e pensamentos do paciente; a participação dos pais e cuidadores do jovem no tratamento e o estilo de apego do cliente influenciaram de maneira direta na construção de uma aliança terapêutica forte. O estudo trouxe como contribuição a compilação das informações descritas nos resultados e uma discussão sobre a relevância de se levar em consideração estes dados durante o processo terapêutico. No entanto, é necessário destacar a importância da realização de mais estudos empíricos, especialmente no contexto brasileiro, a fim de se compreender melhor esses achados.