Analisei as lições aprendidas com o período conhecido como The Great Inflation (1965-1982) e suas aplicações aos desafios inflacionários atuais, destacando o papel das expectativas, os custos da desinflação e a importância do regime de metas para inflação. Utilizando a Curva de Phillips como ferramenta central, examino como a relação entre desemprego e inflação evoluiu ao longo das décadas, mostrando que a ancoragem das expectativas pelos bancos centrais reduziu a sensibilidade da inflação ao ciclo econômico. Argumento que a credibilidade das políticas monetárias e a comunicação clara são essenciais para evitar erros passados, como a demora em reconhecer a persistência inflacionária em 2021. Concluo que, embora o atual processo de desinflação seja promissor, a cautela e o monitoramento das expectativas dos agentes econômicos são cruciais para garantir a estabilidade de preços no longo prazo.