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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: OS RISCOS DAS TAXAS DE JUROS SOBRE DIFERENTES POLÍTICAS MONETÁRIAS PARA OS FUNDOS DE INVESTIMENTO
Autor(es): MATEUS BRAGA SOARES
Colaborador(es): WALTER NOVAES FILHO - Orientador
Catalogação: 09/JUN/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70817@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70817
Resumo:
Analisei os impactos das taxas de juros sobre diferentes políticas monetárias para os fundos de investimento no Brasil, com foco nos fundos de renda fixa, ações e multimercados. O objetivo principal foi investigar como as decisões do COPOM em relação à taxa SELIC influenciam a alocação de recursos pelos investidores, testando a hipótese de que aumentos na taxa de juros elevam a atratividade dos fundos de renda fixa em detrimento de fundos de maior risco, como ações e multimercados. Utilizei dados mensais da ANBIMA de janeiro de 2016 a setembro de 2023, complementados por informações sobre o CDI e a taxa SELIC. Através de regressões lineares, demonstrei que há uma correlação positiva entre a taxa de juros e o patrimônio líquido dos fundos de renda fixa, enquanto a relação é negativa para fundos de ações e multimercados. Esses resultados confirmam que os investidores ajustam suas expectativas de retorno conforme o cenário monetário, migrando entre classes de ativos de acordo com o custo de oportunidade. Além disso, contextualizei os movimentos de fluxo de capital com eventos econômicos recentes, como o ciclo de queda de juros pós-2016 e o aumento da SELIC em 2021-2022, destacando como políticas monetárias expansionistas ou contracionistas impactam as decisões de investimento. Também discuti o crescimento da indústria de fundos no Brasil, impulsionado pela democratização do acesso e por iniciativas de educação financeira. Concluí que a política monetária é um fator determinante na alocação de recursos entre fundos, reforçando a importância de seu entendimento para investidores e gestores. Este trabalho contribui para a literatura ao evidenciar empiricamente essa relação no mercado brasileiro, além de destacar a necessidade de maior educação financeira para orientar decisões de investimento em diferentes cenários macroeconômicos.
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