O presente estudo buscou analisar o impacto da qualidade dos primeiros vínculos na infância no processo de desenvolvimento, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento de psicopatologias, sob a perspectiva da Teoria do Apego. Por meio de uma revisão bibliográfica, a pesquisa teve como objetivo identificar e entender quais fatores são considerados protetivos e quais são considerados fatores de risco, e sua relação na manifestação dos padrões comportamentais e emocionais de um indivíduo. A partir das informações obtidas, foi possível concluir que as primeiras experiências relacionais se tornam referências de interação e formação de vínculos, orientando as ações e estratégias de manejo de estresse e conflito do indivíduo e que, embora não seja possível estabelecer uma correlação direta e única entre os fatores de risco e os desfechos psicopatológicos, uma visão integrada desses fatores é crucial para o campo da psicopatologia do desenvolvimento.