O objetivo deste trabalho é analisar as relações econômicas, políticas e comerciais de Cingapura e EUA por meio do neo-realismo defensivo de Joseph Grieco (2000) identificar a racionalização de poder do ator forte e a oportunidade de voz para ator fraco em um ambiente de cooperação. Para isso, duas hipóteses guiam o desenvolvimento desta monografia: a primeira, indica que a partir da USSFTA, os EUA dariam um importante passo na busca por estabilidade para seus investidores, abertura de mercados, redução de tarifas, aumento da proteção a propriedade intelectual e criação de um sistema de solução de controvérsias eficiente. Além disso, tal acordo permitiria o uso estratégico da cooperação que facilitaria o engajamento e a influência política dos EUA no sudeste asiático, dessa forma, a USSFTA contribuiria para a resposta a desafios comuns como o protecionismo e o avanço do terrorismo. A segunda hipótese a ser verificada trata da posição de Cingapura em aceitar a USSFTA visando obter oportunidade de voz e acomodação com uma potência para garantir sua segurança regional, atração de IED e crescimento econômico em detrimento das preferências regionais anteriormente firmadas.