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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
Consulta aos Conteúdos
Título: DESIGUALDADES RACIAIS, ENCARCERAMENTO E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA E DESCRITIVA
Autor(es): MICHELLY VENANCIO AZEVEDO
Colaborador(es): GUSTAVO MAURICIO GONZAGA - Orientador
FRANCISCO DE LIMA CAVALCANTI - Coorientador
Catalogação: 10/ABR/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69916@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69916
Resumo:
Tendo em vista o processo histórico brasileiro que culminou em condições de subalternidade à população negra e a escassez de debates sobre esta questão na área de Economia, busca-se no presente trabalho explorar como as desigualdades raciais estão refletidas no mercado de trabalho e no encarceramento, trazendo ainda a reflexão sobre o papel do trabalho no sistema prisional. Para tanto, faz-se necessário uma revisão do panorama histórico em torno da questão racial e uma análise descritiva do mercado de trabalho e da realidade do sistema carcerário, com foco em desagregações dos dados por raça. Realiza-se, então, uma pesquisa a partir dos principais levantamentos estatísticos, onde podem ser extraídas informações-chave sobre o mercado de trabalho, a população negra e o sistema carcerário brasileiro. Diante disso, verifica-se o caráter discriminatório do mercado de trabalho, que oferece menor estabilidade e chances de ascensão aos negros, e a crise do sistema carcerário, marcada pela superlotação das unidades prisionais, ineficiência de gestão e falha no papel de ressocialização dos presos, além das evidências que vinculam essa problemática com à questão racial. A análise do panorama evolutivo revelou o agravamento destas questões nos últimos anos, o que impõe a urgência de implementação de políticas públicas direcionadas no combate ao racismo e pró-reinserção social efetiva da população carcerária, como formas de se corrigir desigualdades socioeconômicas e restituir humanidades.
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