Este trabalho tem por objetivo introduzir a negligenciada diplomacia vaticana no campo das Relações Internacionais. Dessa forma, mostraremos a importância da atuação da diplomacia vaticana em um dos países de grande relevância no sistema internacional: a República Popular da China. Apresentaremos, inicialmente, um histórico relatando os primeiros passos das relações sino-vaticanas destacando a evolução dessas relações até culminar no rompimento na década de 50. A partir disso, a diplomacia papal assume um novo patamar ao reconhecer Taiwan por meio do grau mais baixo das relações diplomáticas: o chargé-d affaires. No início da década de 80, João Paulo II assume o pontificado e a diplomacia da Igreja assume uma postura mais agressiva em direção à China, denunciando todas as perseguições sofridas pelo clero. Com Bento XVI, a política externa vaticana muda de postura com a política de revisão adotada pelo novo papa e passa a ter um discurso mais reflexivo e ponderado.